Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Pecuária Sudeste. |
Data corrente: |
06/03/2006 |
Data da última atualização: |
22/08/2007 |
Autoria: |
MACHADO, R. |
Título: |
A remoção do folículo dominante com estratégia anit-luteolítica em bovinos |
Ano de publicação: |
2005 |
Fonte/Imprenta: |
São Paulo: Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo, 2005 |
Páginas: |
198 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
0 estradiol secretado pelo folículo dominante (DOM) desempenha importante papel na luteólise da vaca. Em adição, o reconhecimento materno da prenhez (MRP) requer um ambiente uterino otimizado, o qual por sua vez depende da função luteínica e de adequadas concentrações de progesterona circulante. Os objetivos do presente estudo foi testar diferentes estratégias para otimizar a função luteínica e prevenir a influência de um DOM durante o período crítico (CP) para o MRP (de D13 a D20 após o estro o estro). Diferentes abordagens foram testadas. No exp.1, 23 vacas Nelore foram tratadas com o protocolo ovsynch para induzir um cio sincronizado (D0). As vacas receberam: Gc (n=7) -nada mais; T hCG (n=5) -3000 IU de hCG no D5; T E2 (n=6) -5mg de 17b-estradiol (E2) no D12; T hCG/E2 (n=5) -hCG/D5 + E2 D12. Ultra-sonografias e dosagens de progesterona plasmática durante o ciclo estral permitiram determinar que o E2 reprogramou o ciclo ovariano ao prevenir a presença (P<0,05) de um DOM durante quase todo CP (0,6+-0,7 dias entre D15 e D20), porém o E2 induziu a luteólise. As vacas que receberam a hCG desenvolveram corpo lúteo acessório e tiveram [P4] mais alta até o D 13 (P<0,05). Portanto, a fase luteínica não foi prolongada No exp.2, 0s mesmos tratamentos foram impostos a 220 vacas Nelore (55 por grupo) após uma inseminação artificial em tempo fixo (Tal). As taxas de prenhez (PR) à TAl ou as inseminais de repasse durante uma estação com 64 dias de duração foram diminuídas (P<0,05) quando o E2 foi usado e a hCG não foi capaz de aumentar aquelas PR. No exp.3, vacas Red Angus no pós-parto tiveram seu estro sincronizado (Do) e receberam: nada mais (GCT, n=5) ou 200ug de gonadorrelina no D5 mais 3000 IU hCG no D13 (GRF, n=5); ou ablação de todos folículos ³;7mm através de aspiração folicular em D14, D17 e D20 (GRM, n=5). GRF teve uteólise retardada (18,2±1,0b dias, 23,6±1,0a dias e 18,7±1,2b dias para GCT, GRF e GRM, respectivamente) e maior [P4] que os outros grupos. Folículos maiores que 7mm foram observados quando das aspirações. Foi possível concluir que: a) E2 permitiu consistentemente reprogramar o desenvolvimento folícular, porém causou luteólise e o seu uso trouxe efeitos negativos sobre as PR; b) a hCG melhorou a função luteínica mas não aumentou as PR; c) a ablação dos folículos ³7mm não preveniu a presença do DOM no CP para o MRP e d) a associação GnRH/hCG otimizou a função luteínica, retardou a luteólise e prolongou a fase luteínica de modo que todo o CP esteve sob influência da progesterona. Menos0 estradiol secretado pelo folículo dominante (DOM) desempenha importante papel na luteólise da vaca. Em adição, o reconhecimento materno da prenhez (MRP) requer um ambiente uterino otimizado, o qual por sua vez depende da função luteínica e de adequadas concentrações de progesterona circulante. Os objetivos do presente estudo foi testar diferentes estratégias para otimizar a função luteínica e prevenir a influência de um DOM durante o período crítico (CP) para o MRP (de D13 a D20 após o estro o estro). Diferentes abordagens foram testadas. No exp.1, 23 vacas Nelore foram tratadas com o protocolo ovsynch para induzir um cio sincronizado (D0). As vacas receberam: Gc (n=7) -nada mais; T hCG (n=5) -3000 IU de hCG no D5; T E2 (n=6) -5mg de 17b-estradiol (E2) no D12; T hCG/E2 (n=5) -hCG/D5 + E2 D12. Ultra-sonografias e dosagens de progesterona plasmática durante o ciclo estral permitiram determinar que o E2 reprogramou o ciclo ovariano ao prevenir a presença (P<0,05) de um DOM durante quase todo CP (0,6+-0,7 dias entre D15 e D20), porém o E2 induziu a luteólise. As vacas que receberam a hCG desenvolveram corpo lúteo acessório e tiveram [P4] mais alta até o D 13 (P<0,05). Portanto, a fase luteínica não foi prolongada No exp.2, 0s mesmos tratamentos foram impostos a 220 vacas Nelore (55 por grupo) após uma inseminação artificial em tempo fixo (Tal). As taxas de prenhez (PR) à TAl ou as inseminais de repasse durante uma estação com 64 dias de duração foram diminuídas (P<0,05) quand... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Bovinos; Estro animal; Estrógenos; Gonadotropinas; Mortalidade embrionária animal. |
Thesagro: |
Gado. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03177nam a2200193 a 4500 001 1047434 005 2007-08-22 008 2005 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aMACHADO, R. 245 $aA remoção do folículo dominante com estratégia anit-luteolítica em bovinos 260 $aSão Paulo: Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo$c2005 300 $a198 p. 520 $a0 estradiol secretado pelo folículo dominante (DOM) desempenha importante papel na luteólise da vaca. Em adição, o reconhecimento materno da prenhez (MRP) requer um ambiente uterino otimizado, o qual por sua vez depende da função luteínica e de adequadas concentrações de progesterona circulante. Os objetivos do presente estudo foi testar diferentes estratégias para otimizar a função luteínica e prevenir a influência de um DOM durante o período crítico (CP) para o MRP (de D13 a D20 após o estro o estro). Diferentes abordagens foram testadas. No exp.1, 23 vacas Nelore foram tratadas com o protocolo ovsynch para induzir um cio sincronizado (D0). As vacas receberam: Gc (n=7) -nada mais; T hCG (n=5) -3000 IU de hCG no D5; T E2 (n=6) -5mg de 17b-estradiol (E2) no D12; T hCG/E2 (n=5) -hCG/D5 + E2 D12. Ultra-sonografias e dosagens de progesterona plasmática durante o ciclo estral permitiram determinar que o E2 reprogramou o ciclo ovariano ao prevenir a presença (P<0,05) de um DOM durante quase todo CP (0,6+-0,7 dias entre D15 e D20), porém o E2 induziu a luteólise. As vacas que receberam a hCG desenvolveram corpo lúteo acessório e tiveram [P4] mais alta até o D 13 (P<0,05). Portanto, a fase luteínica não foi prolongada No exp.2, 0s mesmos tratamentos foram impostos a 220 vacas Nelore (55 por grupo) após uma inseminação artificial em tempo fixo (Tal). As taxas de prenhez (PR) à TAl ou as inseminais de repasse durante uma estação com 64 dias de duração foram diminuídas (P<0,05) quando o E2 foi usado e a hCG não foi capaz de aumentar aquelas PR. No exp.3, vacas Red Angus no pós-parto tiveram seu estro sincronizado (Do) e receberam: nada mais (GCT, n=5) ou 200ug de gonadorrelina no D5 mais 3000 IU hCG no D13 (GRF, n=5); ou ablação de todos folículos ³;7mm através de aspiração folicular em D14, D17 e D20 (GRM, n=5). GRF teve uteólise retardada (18,2±1,0b dias, 23,6±1,0a dias e 18,7±1,2b dias para GCT, GRF e GRM, respectivamente) e maior [P4] que os outros grupos. Folículos maiores que 7mm foram observados quando das aspirações. Foi possível concluir que: a) E2 permitiu consistentemente reprogramar o desenvolvimento folícular, porém causou luteólise e o seu uso trouxe efeitos negativos sobre as PR; b) a hCG melhorou a função luteínica mas não aumentou as PR; c) a ablação dos folículos ³7mm não preveniu a presença do DOM no CP para o MRP e d) a associação GnRH/hCG otimizou a função luteínica, retardou a luteólise e prolongou a fase luteínica de modo que todo o CP esteve sob influência da progesterona. 650 $aGado 653 $aBovinos 653 $aEstro animal 653 $aEstrógenos 653 $aGonadotropinas 653 $aMortalidade embrionária animal
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